domingo, 23 de outubro de 2011

A VIOLÊNCIA DA COVARDIA CONTINUA ATACANDO


A violência de gênero mostra sua cara em público e com direito a imagens gravadas. A estudante de direito Rhanna Cristina Umbelino Diógenes, 19, foi vítima do agente agressor Rômulo Lemos, 22, por lesão corporal grave por ter quebrado o antebraço depois que a jovem se recusou a beijar o rapaz desconhecido, na pista de dança de uma boate no bairro de Ponta Negra, em Natal (RN). A agressão ocorreu na madrugada do dia 30 de setembro, mas foi na quinta-feira (13) que as imagens registradas pelo circuito interno de segurança da boate foram parar na internet. revoltada, a jovem disse que agora vai abraçar a causa e lutar contra esse tipo de violência. Seja bem vinda, precisamos de multiplicadores de informações para vercermos a doença da arrogância machista.
17/10/21. 

domingo, 16 de outubro de 2011

STF declara constitucionalidade do artigo 41 da Lei Maria da Penha


Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, nesta quinta-feira (24), a constitucionalidade do artigo 41 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), que afastou a aplicação do artigo 89 da Lei nº 9.099/95 quanto aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, tornando impossível a aplicação dos institutos despenalizadores nela previstos, como a suspensão condicional do processo.
A decisão foi tomada no  julgamento do Habeas Corpus (HC) 106212, em que Cedenir Balbe Bertolini, condenado pela Justiça de Mato Grosso do Sul à pena restritiva de liberdade de 15 dias, convertida em pena alternativa de prestação de serviços à comunidade, contestava essa condenação. Cedenir foi punido com base no artigo 21 da Lei 3.688 (Lei das Contravenções Penais), acusado de ter desferido tapas e empurrões em sua companheira. Antes do STF, a defesa havia apelado, sucessivamente, sem sucesso, ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No HC, que questionava a última dessas decisões (do STJ), a Defensoria Pública da União (DPU), que atuou em favor de Cedenir no julgamento desta tarde, alegou que o artigo 41 da Lei Maria da Penha seria inconstitucional, pois ofenderia o artigo 89 da Lei 9.099/95.
Esse dispositivo permite ao Ministério Público pedir a suspensão do processo, por dois a quatro anos, nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime.
A DPU alegou, também, incompetência do juízo que condenou Cedenir, pois, em se tratando de infração de menor poder ofensivo, a competência para seu julgamento caberia a um juizado criminal especial, conforme previsto no artigo 98 da Constituição Federal (CF), e não a juizado especial da mulher.
Decisão
Todos os ministros presentes à sessão de hoje do Plenário – à qual esteve presente, também, a titular da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes – acompanharam o voto do relator, ministro Marco Aurélio, pela denegação do HC.
Segundo o ministro Marco Aurélio, a constitucionalidade do artigo 41 dá concretude, entre outros, ao artigo 226, parágrafo 8º, da Constituição Federal (CF), que dispõe que “o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”.
O ministro disse que o dispositivo se coaduna com o que propunha Ruy Barbosa, segundo o qual a regra de igualdade é tratar desigualmente os desiguais. Isto porque a mulher, ao sofrer violência no lar, encontra-se em situação desigual perante o homem.
Ele descartou, também, o argumento de que o juízo competente para julgar Cedenir seria um juizado criminal especial, em virtude da baixa ofensividade do delito. Os ministros apontaram que a violência contra a mulher é grave, pois não se limita apenas ao aspecto físico, mas também ao seu estado psíquico e emocional, que ficam gravemente abalados quando ela é vítima de violência, com consequências muitas vezes indeléveis.
Votos
Ao acompanhar o voto do relator, o ministro Luiz Fux disse que os juizados especiais da mulher têm maior agilidade nos julgamentos e permitem aprofundar as investigações dos agressores domésticos, valendo-se, inclusive, da oitiva de testemunhas.
Por seu turno, o ministro Dias Toffoli lembrou da desigualdade histórica que a mulher vem sofrendo em relação ao homem. Tanto que, até 1830, o direito penal brasileiro chegava a permitir ao marido matar a mulher, quando a encontrasse em flagrante adultério. Entretanto, conforme lembrou, o direito brasileiro vem evoluindo e encontrou seu ápice na Constituição de 1988, que assegurou em seu texto a igualdade entre homem e mulher.
Entretanto, segundo ele, é preciso que haja ações afirmativas para que a lei formal se transforme em lei material. Por isso, ele defendeu a inserção diária, nos meios de comunicação, de mensagens afirmativas contra a violência da mulher e de fortalecimento da família.
No mesmo sentido votou também a ministra Cármen Lúcia, lembrando que a violência que a mulher sofre em casa afeta sua psique (autoestima) e sua dignidade. “Direito não combate preconceito, mas sua manifestação”, disse ela. “Mesmo contra nós há preconceito”, observou ela, referindo-se, além dela, à ministra Ellen Gracie e à vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat. E esse preconceito, segundo ela, se manifesta, por exemplo, quando um carro dirigido por um homem emparelha com o carro oficial em que elas se encontrem, quando um espantado olhar descobre que a passageira do carro oficial é mulher.
“A vergonha e o medo são a maior afronta aos princípios da dignidade humana, porque nós temos que nos reconstruir cotidianamente em face disto”, concluiu ela.
Também com o relator votaram os ministros Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Ayres Britto, Gilmar Mendes, Ellen Gracie e o presidente da Corte, ministro Cezar Peluso. Todos eles endossaram o princípio do tratamento desigual às mulheres, em face de sua histórica desigualdade perante os homens dentro do lar.
O ministro Ricardo Lewandowski disse que o legislador, ao votar o artigo 41 da Lei Maria da Penha, disse claramente que o crime de violência doméstica contra a mulher é de maior poder ofensivo. Por seu turno, o ministro Joaquim Barbosa concordou com o argumento de que a Lei Maria da Penha buscou proteger e fomentar o desenvolvimento do núcleo familiar sem violência, sem submissão da mulher, contribuindo para restituir sua liberdade, assim acabando com o poder patriarcal do homem em casa.
O ministro Ayres Britto definiu como “constitucionalismo fraterno” a filosofia de remoção de preconceitos contida na Constituição Federal de 1988, citando os artigos  3º e 5º da CF.  E o ministro Gilmar Mendes, ao também votar com o relator, considerou “legítimo este experimento institucional”, representado pela Lei Maria da Penha. Segundo ele, a violência doméstica contra a mulher “decorre de deplorável situação de domínio”, provocada, geralmente, pela dependência econômica da mulher.
A ministra Ellen Gracie lembrou que a Lei Maria da Penha foi editada quando ela presidia o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ensejou um impulso ao estabelecimento de juizados especiais da mulher.
Em seu voto, o ministro Cezar Peluso disse que o artigo 98 da Constituição, ao definir a competência dos juizados especiais, não definiu o que sejam infrações penais com menor poder ofensivo. Portanto, segundo ele, lei infraconstitucional está autorizada a definir o que seja tal infração.
FK/CG
Processos relacionados
HC 106212

sábado, 8 de outubro de 2011

MAIS UM AVANÇO NA CONQUISTA DAS MULHERES NO MUNDO

Mulheres da Libéria e Iêmen dividem Nobel da Paz em 2011

Presidente da Libéria, uma militante política e uma ativista social são agraciadas pela Academia Real Sueca por causa do trabalho pelos direitos das mulheres

As ganhadoras (a partir da esq.): Tawakkul Karman, Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee As ganhadoras (a partir da esq.): Tawakkul Karman, Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee (Mandel Ngan/AFP)
Ellen Sirleaf é a primeira mulher chefe de estado na África. Só ganhou por causa da compatriota Leymah. E Tawakkul Karman é a 1ª mulher árabe a conquistar o Nobel da Paz
Desde sua primeira edição, em 1901, o Prêmio Nobel da Paz já tinha sido entregue a 121 pessoas e organizações. Entre os ganhadores, apenas doze eram mulheres. O número subiu para 15 nesta sexta-feira, com o anúncio do trio de ganhadoras da edição de 2011. A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante pela paz Leymah Gbowee, também liberiana, e a ativista Tawakkul Karman, uma iemenita que se destacou na onda de manifestações da Primavera Árabe no Iêmen, foram escolhidas pelo comitê norueguês do Nobel, que anunciou a escolha pela manhã, em Oslo.

As três foram premiadas "pela luta pacífica pela segurança das mulheres e pelo direito de participar nos processos de paz", declarou, em Oslo, o presidente do comitê norueguês, Thorbjoern Jagland. "Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não tiverem as mesmas oportunidades que os homens para influenciar os acontecimentos em todos os níveis da sociedade", completou ele. A última mulher a conquistar o prêmio - e a primeira mulher africana laureada com o Nobel da Paz - foi Wangari Maathai, que morreu no último dia 25 de setembro.
Cronologia: Da indicação ao prêmio, como é feita a escolha do Nobel da Paz

Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, passou para a história ao se tornar, em 2005, a primeira mulher eleita chefe de estado no continente africano, em um país de quatro milhões de habitantes traumatizados por guerras civis que, de 1989 a 2003, deixaram 250.000 mortos. Os conflitos destruíram a infraestrura e a economia do país. "Desde sua posse em 2006, Ellen Johnson Sirleaf contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e para reforçar o lugar das mulheres na sociedade liberiana", destacou o presidente do comitê norueguês.

Greve de sexo - A chegada da presidente ao poder foi possível graças ao trabalho de Leymah Gbowee, "guerreira da paz", fundadora do movimento pacífico que contribuiu para terminar com a segunda guerra civil em 2003. Uma das mais memoráveis contribuições de Leymah à paz em seu país foi a ideia de convocar uma "greve de sexo". Lançada em 2002, essa iniciativa original levou as liberianas de todas as confissões religiosas a negar sexo aos homens até que cessassem os combates - o que obrigou Charles Taylor, ex-chefe de guerra convertido em presidente, a envolve-las nas negociações de paz.
Personalidades: Entre os ganhadores dos últimos dez anos, Obama e Annan

"Leymah Gbowee mobilizou e organizou as mulheres além das linhas de divisão étnica e religiosa para colocar um fim na uma longa guerra liberiana e garantir a participação das mulheres nas eleições", relembrou Jagland. A terceira laureada, a iemenita Tawakkul Karman, também foi premiada pela luta pela inclusão da mulher no processo político - assim como na África, no Oriente Médio elas têm pouquíssima participação na tomada de decisões. Conforme o comitê, Tawakkul "teve papel preponderante na luta pelos direitos das mulheres, democracia e paz no Iêmen, tanto antes como durante a Primavera Árabe".

Tawakkul Karman é a primeira mulher árabe a receber o Nobel da Paz. Ao ser avisada da escolha do comitê, ela se disse honrada e surpresa, e dedicou seu prêmio aos ativistas que lutam pela democratização dos países árabes. "Trata-se de uma honra para todos os árabes, muçulmanos e mulheres. Eu dedico este prêmio a todos os participantes da Primavera Árabe", afirmou ela ao canal de televisão árabe Al-Arabiya. "Este prêmio é uma vitória para a revolução, por seu caráter pacífico." Tawakkul recebeu a notícia do prêmio na Praça da Mudança, em Sanaa, onde os opositores ao regime acampam desde fevereiro.

  Mulheres

Bertha von Suttner Durante os mais de 100 anos de Nobel da Paz, apenas 12 mulheres haviam recebido a honraria - número que sobe para 15 com a premiação deste ano. A pioneira foi Bertha von Suttner, em 1905, ex-secretária do fundador do prêmio, Alfred Nobel. Escritora de diversos romances, ela também ajudou a organizar o 1º Congresso Internacional de Paz, fundou a Sociedade Austríaca dos Amigos da Paz e foi eleita presidente honorária do Escritório Internacional da Paz. Confira as demais premiadas:

1931 - Jane Addams
1946 - Emily Greene Balch
1976 - Betty Williams
1976 - Mairead Corrigan
1979 - Madre Teresa de Calcutá
1982 - Alva Myrdal
1991 - Aung San Suu Kyi
1992 - Rigoberta Menchú Tum
1997 - Jody Williams
2003 - Shirin Ebadi
2004 - Wangari Maathai

 
Havia a expectativa de premiações mais incisivas para o Nobel da Paz 2011, em particular organizações e personagens ligados aos países que foram vanguarda na Primavera Árabe, como Tunísia e Egito, mas quem luta por uma vida melhor para as mulheres e um mundo mais democrático e tolerante pode ficar satisfeito com as decisões.
(Com agência France-Presse)

domingo, 2 de outubro de 2011

I SEMINÁRIO DO GRUPO INTERINSTITUCIONAL DO ESTADO DO PARÁ.
























A Defensoria Pública do Estado do Pará –NAEM participação marcante no I Seminário de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, promovido pelo Grupo Interisnstitucional de trabalho e Prevenção à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, composto por membros do Tribunal de Justiça/Ministério Público e Defensoria Pública)

O evento faz parte das comemorações pelo 5º ano de vigência da Lei Maria da Penha e foi coordenado pela Excelentíssima Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães e teve por objetivo conhecer as melhores práticas adotadas por outros Estados da federação no que pertine a implementação jurídico-processual da Lei Maria da Penha e a consecução da política de proteção integral da mulher, com atenção aos modelos implantados no país.
O Seminário foi aberto na manhã do dia 29/09, pela presidenta do TJPA, desembargadora Raimunda Gomes Noronha que ressaltou que o evento faz parte das atividades das Instituições envolvidas pelo Pacto pela Justiça, “que vem unindo, em diversas ações, os três Poderes do Estado e demais instituições que compõe o Sistema de Justiça”. A desembargadora também ressaltou que a Lei Maria da Penha “veio combater um problema que é milenar na história da humanidade”, falou dos dados estatísticos e do histórico sobre a participação da mulher e das medidas adotadas para erradicar todas as formas de violência contra a mulher, sendo a Lei 11.340/2006 a mais recente. Informou que o Poder Judiciário Paraense está entre os que primeiro adotou as providências necessárias à efetiva implantação das medidas protetivas à mulher, com a instalação de Varas Especializadas que, hoje, totalizam três na capital e três em Comarcas do Interior”, sendo uma em Altamira, uma em Santarém e outra em Marabá. Na ocasião, a presidente parabenizou a organização do evento e também o Governo do Estado pelo lançamento do PROPAZ Mulher.

Nesta sexta-feira (30.09.2011) o evento foi encerrado com uma mesa redonda com o debate “DESAFIOS E PERSPETIVAS na aplicabilidade da lei Maria da Penha. A mesa foi coordenada pela titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Alessandra Jorge, com a participação da Promotora de Justiça Lucinery Ferreira; da Defensora Pública e coordenadora do Núcleo de Atendimento Especializado da Mulher (NAEM) Arleth Rose da Costa Guimarães; da Dra. Vilma Araújo representando o Núcleo Especializado ao Atendimento ao Homem em Violência Doméstica e Familiar – NEAH, da Psicóloga do NAEM Mislene Silva; da coordenadora Estadual de Promoção dos Direitos da Mulher, Rosana Moraes; da analista judiciária integrante da equipe multidisciplinar de apoio às Varas de Violência Doméstica e Familiar de Belém, Riane Ferreira; e da coordenadora do grupo de Mulheres que Amam Demais Anônimas MADA, Graça Amorim.

  • A coordenadora do NAEM ressaltou a importância da Defensoria Pública e a efetiva participação na implementação da Lei Maria da Penha desde a sua vigência com a criação e estruturação imediata do Núcleo Especializado e que em 5 anos de vigência da Lei já contabilizou mais de 6.000 mil mulheres atendidas. 126 palestras  com 1.033 participantes (homens e mulheres).
 A Defensora ressaltou que apesar da Lei Maria da Penha, ter sido reconhecida pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher como a terceira melhor lei do mundo, e cuja popularidade chegou a 80% de aprovação, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo. Que apesar da popularidade os avanços ainda são tímidos e o machismo continua a ceifar a vida das mulheres todos os dias e a violência se propala e avança silenciosamente.

Que no universo de 5.565 municípios brasileiros só 559 possuem centro de Referência de Mulher; 388 DEAMS; 70 JUIZADOS, 71 Casas Abrigo. Como se vê, ainda precisamos avançar e com maior celeridade, para se preservar o futuro da humanidade.

A Psicóloga do NAEM Mislene da Silva Lima explanou detalhadamente acerca das atividades psicossociopedagógica desenvolvidas pela Equipe multidisciplinar. Ressaltou a importância do fortalecimento da rede de serviços e do conceito de acolhida da mulher vitimizada.   

   



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O CENTRO DE REFERENCIA "MARIA DO PARÁ" DE ABAETETUBA VISITA A EQUIPE DO NAEM


Na terça-feira (06/09/2001) a advogada Emília Santiago Barros, a Psicóloga Norma Suely da Costa Ferreira e a Assistente Social Maria Luzia Ribeiro da Costa do Centro de Referência Maria do Pará de Abaetetuba estiveram no NAEM e foram recepcionadas pela Coordenadora e pela Equipe Técnica do Núcleo. Após conhecerem as instalações do Núcleo a Coordenadora do NAEM defensora Pública  Arleth Rose falou sobre os procedimentos Jurídicos da Lei Maria da Penha, distribuiu material informativo e deu ciência das decisões recentes do CONDEG. Houve também uma conversa com a equipe psicossocial do NAEM, a qual falou sobre o trabalho que desenvolve com as assistidas, como o acolhimento da mulher em situação de violência, o Projeto de Palestra nas escolas e sobre o Programa de atendimento psicossocial de grupo voltado às mulheres em situação de violência, que é realizado uma vez a cada semestre.
As Técnicas do Maria do Pará de Abaetetuba elogiaram o trabalho do NAEM e convidaram a equipe para participar da programação referente aos 15 dias de ativismo que ocorrerá em novembro. Solicitaram ainda, que a Equipe Psicossocial deste Núcleo realize uma capacitação referente ao atendimento à mulher vítima de violência direcionada aos Técnicos do Centro de Referência Maria do Pará de Abaetetuba, dos CRAS e das Escolas Públicas do município.